Prazer e trabalho em uníssono. Inspirada pela irmã mais velha, formada em arquitetura, Juliana Vasconcellos encontrou na arte a tradução ideal para se expressar. Mesmo após desistir do métier e desbravar o mundo pelo viés da moda, foi na obra de Gaudí que ela foi fisgada de volta para o universo que logo seria para ela lar doce lar. Aqui você desvenda um pouco o olhar por trás da trajetória da arquiteta mineira, hoje também reconhecida pela sua sensibilidade no design.
Por meio de importantes publicações mundo afora, como Casa Vogue e AD, Juliana entendeu que estava no caminho certo. Dando sequência a uma jornada de mais de 10 anos, a arquiteta hoje transita entre as principais capitais e feiras de design do mundo, para aplicar em contraste com suas raízes, um interessante movimento “glocal”: global para ser local.
Suas habilidades não se resumem ao desenho. Juliana é exímia instrumentista, toca piano, foi modelo internacional na Europa, revela talento para o palco – mesmo não tendo explorado este lado, mas hoje se encontrou de verdade e com frio na barriga no desenho de mobiliário. É onde expressa sua essência criativa, seu humor do momento. Olhando para trás, tendo vivido um importante mergulho existencial, se considera hoje mulher feita, pronta para enfrentar os questionamentos – seus e os do mundo – para traduzi-los na arte em sua melhor forma: matemática e arquitetônica, assim como Antonio Gaudí, um ídolo eterno.
Texto: Ricardo Gaioso
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